[RESENHA] QUEM É VOCÊ, ALASCA?


Autor: John Green
Nº de Páginas: 229
Editora: Martins Fontes
Classificação: cinco estrelas (mais como esse)
Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras — e está cansado de sua vidinha segura e sem graça em casa. Vai para uma nova escola à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o “Grande Talvez”. Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young. Inteligente, engraçada, problemática e extremamente sensual, Alasca levará Miles para o seu labirinto e o catapultará em direção ao Grande Talvez. Quem é você, Alasca? narra de forma brilhante o impacto indelével que uma vida pode ter sobre outra. Este livro incrível marca a chegada de John Green como uma voz importante na ficção contemporânea.
          Em um ímpeto violento, decidi deleitar-me na leitura das páginas de Quem é você, Alasca? do aclamado John Green.
Na verdade, não foi um impulso súbito que me fez ler o livro, mas o que me moveu realmente foi o quão prazeroso é a leitura das obras de Green.
         Sem mais delongas, vamos direto ao ponto.
Miles Halter é um garoto estranho que “coleciona” últimas palavras e que resolve ir estudar em outro estado, buscando, segundo ele, o "grande talvez". E é lá que conhece seus amigos e companheiros de aventuras: Alasca, Coronel e Takumi, todos buscando uma saída para este labirinto.
John Green é muito, mas muito incrível!
Sua “incrivilidade”, para mim, deve-se ao fato de ele possuir um cérebro altamente criativo em que mesmo sendo ficção, não deixa de ser “inacontecível”.
   A história flui rapidamente e faz com que nos apaixonemos pelas personagens (posso confessar que também tive uma quedinha por Alasca), e ao refletir o âmago destes, torna-os mais próximos do leitor.
        Outro ponto que me atrai, quase que magneticamente, para as histórias de John são (pelo menos essa) as dúvidas que ficam à deriva no ar. “Como sair deste labirinto? O que é o meu grande ‘talvez’?”
      Omitirei todos os meus outros amores e sentimentos (que, aliás, são muitos), e finalizarei perguntando (pois não sei como sair deste labirinto): “Como você sairá deste labirinto?”



Escrito por Otávio Braga

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