[RESENHA] GONE, O MUNDO TERMINA AQUI
Em um piscar de olhos, todos com mais de 14 anos desaparecem. Restam adolescentes. Pré-adolescentes. Crianças. Nenhum adulto. Nenhum professor, policial, médico ou responsável. Linhas de telefone, redes de televisão e a internet param de funcionar. Não há como pedir ajuda. A fome é intimidante e a violência começa. Os animais parecem estar se transformando, e uma criatura sinistra está à espreita. Os próprios adolescentes estão ficando diferentes, desenvolvendo novos talentos: poderes inimagináveis, perigosos e mortais, que crescem dia após dia. É um mundo novo e assustador. É preciso escolher um lado — e a guerra é inevitável.
Como eu já falei (e tinha na sinopse) todos os “adultos” (maiores que 14 anos) desaparecem (pufam) sem deixar nenhuma explicação plausível, e essa não é a maior preocupação deles: crianças começam a ganhar poderes e tem a parede, Caine, mutações, milhões e milhões de problemas e resta a Sam, organizar a “muvuca”.
A história é dinâmica, com muita ação, e não se deixe enganar pela idade dos protagonistas, pois ela nada tem de infantil. Quem imaginou que um livro com inúmeras crianças de diversas idades iria ser tão brutal e violento? E é isso que você verá nas páginas de Gone.
O número de personagens é enorme (para alguns pode até ser cansativo) e a cada livro surge mais, personagens bonzinhos, malvados, mentirosos, poderosos, todo tipo de pessoa se esconde dentro do LGAR (Lugar da Galera de Área Radioativa)
Infelizmente, a série possui dois pontos negativos (que não irão fazer eu tirar nota) que são estes: (1) A série é muito cara, com preços exorbitantes beirando aos cinquenta reais, e (2) a publicação desta série pela editora está sendo muito, mas muito demorada.
A capa conta com três ou quatro personagens que serão importantes no livro. Eu, particularmente, achei a capa mais bonita que as edições estrangeiras, mesmo muitas pessoas dizendo o contrário (capas estrangeiras aqui). Porém a Galera continua apertando na mesma tecla de realizar uma edição mal feita, com erros ortográficos e páginas borradas.
O mundo é brutal e enganoso, foi o que Michael Grant quis passar para nós, não é porque eles são um bando de crianças que o mundo vai melhorar, pois na vida real não é assim.
Recomenda?
Que pergunta mais besta, é claro que com certeza!
Escrito por Otávio Braga
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