[RESENHA] A LENDA DE ARION: O CÍRCULO

Autor: L. S. Bertolino
Nº de Páginas: 265
Editora: Perse
Classificação: cinco estrelas (mais como esse)
Imagine um conturbado internato em meio à ditadura militar brasileira. Depois, acrescente a ele um portal falho que, de uma hora para outra, resolve fazer uma viagem para outro mundo, levando consigo duas pessoas que se odeiam. Além disso, adicione um grupo secreto que reúne-se sob um Chafariz Congelado, um rei enlouquecido pelo poder e três reinos fantásticos em guerra. Muito? Esse é apenas o começo da aventura mais impressionante de todos os tempos.

O livro narra a estória de Arion: ele é um garoto com seus dezesseis anos e foi meio que abandonado por sua família no “terrível” internato das irmãs Flerris. Arion é um garoto que fica sempre na dele e não tem muitos amigos, ou melhor, ele “só tem” inimigos (até que tem o Greg, o “best” dele, mas relevem).
Cansado de tudo isso, ele resolve fugir, porém uma coisa acontece: Arion é pego no flagra pela pior pessoa que podia existir (além da diretora Agatha), Ana.
Após ser flagrado, Arion e Ana começam uma discussão, e de repente... uma explosão.
Mas o que será que aconteceu?
Agora, eles não estão mais no Flerris, Ana e Arion agora estão em “outra dimensão”, e é aí que começa, verdadeiramente, o livro.
Os cidadãos desta dimensão, conhecida como Trindade, estão revoltados com tudo que o rei Skan vem fazendo e por isso criam um grupo de revolucionários, O Círculo, para tentar conter toda supremacia do rei.
E por estarem no lugar errado, na hora errada, Arion e Ana estão prestes a presenciar a maior guerra que Trindade já viu.

Dali a pouco eu estaria indo enfrentar a morte mais uma vez. Já começava a me parecer comum...
página 138
A coisa mais complicada em fazer esta resenha foi tentar resumir toda a perfeição do livro em uma pequena explicação, mas... foi isso aí.

L.S. Bertolino escreve de uma maneira boa de se ler e ele também não enrola no desenvolvimento da narrativa. Diferente de vários outros livros que eu li, que se passam em outros “mundos”, O Círculo não é de difícil compreensão, pois o autor, em sua narração, deixa tudo o mais claro possível para o leitor.
Aliás, eu adorei o mundo que o Bertolino criou. Achei bem bolado, e esta criatividade de criar um universo se estende também para o modo que ele cria as personagens.
As personagens são cativantes, fazem com que o leitor criem vínculos afetivos, torçam por ele, chorem por eles...
Para completar a magnificência deste livro, temos o final. O final é um cliffhanger de matar, pois ainda ficamos matutando coisas na cabeça, como uma passagem no começo do livro que fala sobre destino, o que me fez pensar muitas e muitas coisas (sério, minha mente nunca maquinou tanto sobre uma ideia só).

O destino me pregara uma peça e eu estava envolvido num jogo de poderes ao qual não pertencia
página 167 (lembrem: uma palavra deste texto foi A que me fez maquinar)
Por fim, A Lenda de Arion: O Círculo é uma obra muito boa, só que eu não gostei por ele ter terminado tão rápido.
Parabenizo ao autor por ter criado esta obra tão magnífica, sem apoio externo. Foi tudo independente (Sim, ele é badass).
Escrito por Otávio Braga

4 comentários:

  1. Otávio, você parece tá tendo uma sorte ótima nesse fim de ano com os livros, hein. Uma resenha melhor do que a outra de livros que a primeira vista eu digo não, e então você me faz mudar de ideia.

    Tem uns cliffhanger de matar mesmo, esses dias o Rick Riordan até postou no Twitter uma forma de evitá-los (termina todo livro com um " e eles viveram felizes para sempre" e começar o próximo com " não, é mentira")

    Enfim. Adorei a resenha. Livro parece bem legal

    Té mais...
    http://bmelo42.blogspot.com.br/

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    1. Fico feliz que esteja gostando das resenhas!! :D Ah, dizem que do Tio Rick, o de matar é A Marca de Atena, mas ainda não li, infelzmente

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  2. Olá... gostei de sua escrita na resenha. Mas o livro não me despertou a curiosidade para ler, mas tb não posso dizer nunca certo??? Xero!!!

    http://minhasescriturasdih.blogspot.com.br/

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    1. Nunca diga nunca, haha. Que nem eu que sempre digo não a Chick-Lits, até li umazinha aí e achei até bonzinho para descontrair :D

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