[SEXTA DA PIPOCA] O FABULOSO DESTINO DE AMÉLIE POULAIN

Direção: Jean-Pierra Jeunet
Gênero: Romance/Comédia
Duração: 122 minutos
Estreia: 25/04/2001
Classificação: cinco estrelas (mais como esse)
Após deixar a vida de subúrbio que levava com a família, a inocente Amélie (Audrey Tautou) muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete.
Certo dia encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e, pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo ­ e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou).
Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo.
Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência.
Contudo, ainda sente falta de um grande amor.
O único motivo que me levou a assistir a este filme foi porque ele era o único filme que parecia ser legal dentre a lista de filmes grátis do app, Crackle. Então o assisti em uma madrugada sem sono e não me decepcionei com o filme. 
O filme conta a história de Amélie Poulain, filha de um pai insensível e de uma mãe meio que estressada. Snedo esse, o primeiro momento do filme, em que o longa narra seu nascimento e sua infância em meio àquela família um tanto perturbada. Mostrando pequenos fatos aleatórios sobre seu pai, sua mãe e a própria Amélie, além de fatos pitorescos e, no mínimo, estranhos, como é o caso do quase “suicídio” de seu peixinho. 
O segundo momento do filme começa a partir do momento que ela sai de casa, já crescida em 1997, onde ela vai morar no bairro Montmartre e trabalhar no Les 2 Moulins.
É aí que veremos aquele mesmo traçar de perfis, do mesmo modo que ocorrera anteriormente aos pais, onde todos os personagens serão apresentados em seus mínimos detalhes, que é um dos pontos em que o longa foca.
E aí ocorre um acidente e ela morre, não a Amélie, mas a Lady Diane. E é o terrível acidente da Lady que vai desenrolar a história, pois no exato momento em que tudo é noticiado, Amélie assiste atônita na TV, o que faz ela deixar cair a tampa de um frasco que segurava, e esta tampa rola, e rola, até bater em um azulejo no banheiro, o azulejo se desloca de seu local revelando um buraco na parede que continha uma caixa, esta caixa está cheias de lembranças, lembranças de uma criança que morava onde Amélie mora, e estas lembranças contidas na caixa fazem Amélie dizer: “Se eu entregar a caixa a pessoa a qual ela pertence e se ela ficar feliz, prometo ajudar as pessoas” (ela não falou exatamente isso). Bem, ela consegue encontrar o dono da caixa e passa a ajudar as pessoas.
Em um belo dia, quando estava no metrô, avista um homem procurando “não-sei-o-quê” debaixo daquelas cabines fotográficas, mas esta não é a única vez que eles se encontram, pois eles se encontram novamente em outro metrô (e ele procurava “não-sei-o-quê” debaixo da cabine fotográfica). Quando este homem avista um senhor careca, desata a correr atrás dele (e quem é esse senhor careca? Não importa, só saiba que envolve o “Mistério do Fantasma da Cabine Fotográfica”) e Amélie desata a correr atrás do procurador de “não-sei-o-quê”, ele pega sua lambreta e sai às pressas, atrás do careca, e nem percebe que deixa cair uma de suas pastas. Amélie, que vinha atrás do “homem que procurava ‘não-sei-o-quê’”, pegou a pasta e a levou para casa.
[pausa para o descanso]
Nesta pasta havia fotos, de pessoas que haviam tirado fotos na cabine fotográfica, de pessoas que por algum motivo não haviam gostado (agora ela sabia que ele não procurava “não-sei-o-quê” e sim fotos não desejadas) e o resto do filme é a história do reencontro do homem das “fotos-não-desejadas” com Amélie Poulain e o final é um “feliz para sempre”.
Filme muito bom, leve, engraçado, diferente, romântico, misterioso. “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” lhe revela ser um dado de 1000 faces, algo bem diferente que faz qualquer um amar.
Como disse anteriormente, o filme tem foco no detalhamento que faz com que os personagens secundários sejam tão bem trabalhados e explorados que é impossível não gostar deles.
Gostei de tudo, dispensa comentários adicionais. 
Escrito por Otávio Braga

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