[ON AIR] SOBRE DISTOPIAS

Iremos falar sobre um tema que está em alta neste momento. A cada dia surgem mais e mais obras que possuam esse gênero. (Não sei o porquê de eu estar fazendo suspense, todo mundo já sabe que estou falando das distopias) Sim, estamos falando sobre ela, a distopia.
Eu decidi falar deste tema especialmente por ser um dos gêneros mais amados e adorados por todo público.
Utopia é aquele mundo idealizado onde tudo é um mar de rosas e a sociedade é perfeita, feliz, harmoniosa e livre de qualquer problema, já a distopia “nasceu” para se opor a nossa querida utopia. A distopia funciona mais ou menos assim: o mundo descrito na definição de utopia não é belo o bastante, pois todos os cidadãos deste mundo utópico são manipulados por drogas e pensam que suas vidas estão as mil maravilhas (deu para captar?).

Se não entendeu: distopia é o oposto de utopia, onde o governo que rege a sociedade se mostra na verdade ser um governo opressivo e controlador. 
No mundo dos filmes e livros, a distopia pôde se dividir em inúmeros subgêneros, tem a criminosa, totalitarista, alienígena, pós-apocalíptica, policial, entre outros, e quase sempre, estas obras possui, na verdade, um critica implícita ao próprio sistema em que vivemos.
O caráter crítico das distopias se devem ao fato de vivermos em uma sociedade hipócrita em que somos influenciados por algo maior, o qual não sabemos/conhecemos (é o que acho).
A obra que mais influenciou o crescimento da cultura distópica, foi, sem sobra de dúvida, 1984 do autor George Orwell, que na verdade não li, por isso não tenho muito o que falar. Logo depois veio Laranja Mecânica e Admirável Mundo Novo que também foram grandes revelações neste assunto.
No geral, a distopia é bem mais polêmica do que imaginamos, por essa razão ela é tão legal.

LIVROS DISTÓPICOS (QUE EU LI)


Katniss e Peeta na versão cinematográfica de Em Chamas
A literatura distópica ganhou fama depois do baque que foi o lançamento de Jogos Vorazes no meio literário. Um livro que fala onde a sociedade é “obrigada” a participar de um jogo cruel, enquanto o que podemos chamar de Elite assiste este jogo e se diverte, o que lembra muito bem o Big Brother, foi realmente a fórmula para o sucesso de Suzanne Collins, isso meio que deu a coragem para os outros autores que citarei a seguir.

John Green é... opa, errei de post.
Still do filme de Divergente
Outra autora que fez sucesso no mundo das distopias foi Veronica Roth, com Divergente, que fala de uma garota, que por ser diferente dos demais não pode viver pacificamente na sociedade, o que difere de outras distopias é que achei Tris, a protagonista, meio “jeca”, pois ela não demonstrou ao certo ser contra o sistema de governo (mas isso é perdoável).
E a autora da saga mais odiada e amada de todos os tempos, Crepúsculo, também está no hall de melhores livros distópicos com a Hospedeira, que nada mais é que um exemplo de distopia alienígena, onde os extraterrestres invadem a terra e se hospedam nos corpos dos seres humanos e regem uma sociedade que é perfeita até o ponto em que Peregrina acorda no corpo da Melanie, que faz pensar que os ETs estão completamente errados nessa invasão e blá, blá, blá. O que mais me deixa p#@* da vida com este livro é que o final não é conclusivo, e não gosto disso em livros que não terão continuações.
Detalhe da capa de Feios de Scott Westerfeld
Nesse gênero também se encaixa perfeitamente (PERFEITAmente) a série Feios de Scott Westerfeld, que, aliás, possui vários livros distópicos, Os Primeiros Dias, Os Últimos Dias e Tão Ontem (não li os três), mas Feios é a quem merecemos dar mais destaque. A sociedade de feios é uma sociedade que impõe um padrão de beleza, onde só faz parte de Nova Perfeição (a cidade) quem for perfeito (isso até lembra a ditadura da beleza dos dias de hoje). Tally é uma adolescente que quer ser, acima de tudo, perfeita, só que este “tudo” é mudado por “quase tudo” quando ela tem que ir atrás de sua amiga após ela “desaparecer” (pessoas que leram vão falar, mas isso foi para não detalhar os pormenores). 
Detalhe da capa de Starters

E por último falarei de uma obra que vi vários comentários negativos, Starters de Lissa Price. O livro fala de um mundo destruído por uma guerra, onde os que não foram vacinados morreram, agora só sobraram os jovens e os velhos (respectivamente, starters e enders). Callie é uma starter que terá que dispor seu corpo, através da Prime Destinations, alugando-o para idosos que querem sentir o prazer de ser jovens novamente. Neste livro, o antagonista é a própria Prime Destination que se torna a última chance de sobrevivência de Callie. Achei o livro ótimo e quero o resto. Parece que irão lançar o filme, não sei.

Nota: Estes livros são os que lembro no momento em que escrevo o post, postarei as resenhas deles assim que puder.

FILMES, SÉRIES E ANIMES DISTÓPICOS (QUE ASSISTI)

Sou altamente cinéfilo, mas agora não lembro de filmes que assisti sendo do gênero distópico, a não ser a Hospedeira, Jogos Vorazes, e Laranja Mecânica, que falarei para vocês agora.
Cena de Laranja Mecânica. PS: Essa cena me deu agonia
Eu acabei de assistir Laranja Mecânica ontem de madrugada, assisti por causa da faculdade e bem, o filme é meio chatinho. Conta a história de Alex que não passa de um marginal violento e cínico, que após de uma tentativa de roubo ele vai parar na prisão. Na prisão ele é escolhido para fazer um primeiro teste de um novo método para acabar com os delinqüentes. O filme tem uma grande influencia behaviorista (ciência que estuda o comportamento, mais ou menos isso) e a parte da distopia fica por conta desse novo “método” dar aquela sensação de segurança, sendo que acontece isso ao contrário.

Também podemos ver um pouco da distopia na terceira temporada de The Walking Dead, onde o opressor é o governador que faz com que tudo pareça bem para todo o povo de Woodbury.
Eles formam um belo casal (soqn). E sim, eles são um "casal", desculpe pelo spoiler
Mas também temos animes com a temática distópica, No 6 é um exemplo claro da presença dela no mundo das animações japonesas. Em No 6 vemos a história de um garoto que questiona o poderio do “distrito” (sim, o mundo de No 6 é dividido em distritos, assim como Jogos Vorazes) dele ao dizer que uma doença misteriosa, causada por uma vespa gigante, vem se espalhando por toda a população.

As obras de caráter distópicos existem em grandes escalas tanto no mercado literário como no cinematográfico, aqui só estão o que são conhecidas por mim. Então, se você conhece/leu/assistiu outra e qualquer obra com esse gênero, quero que você comente aqui. AGORA!
Até o próximo domingo!


6 comentários:

  1. Olá! Ótimo post sobre distopias. Eu não conhecia esse anime com temática distópica, agora vou me viciar no anime hahaha


    espacobooks.blogspot.com

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    1. é bem legal, mas ele é muito curto e com um final bem chatinho

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  2. Olá gostei muito dos eu post. hahaha pode ficar feliz por que li algumas materias dizendo que host vai ter sequencia

    bjos

    http://valmedrado16.blogspot.com.br/

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    1. Sinos de aleluia depois desta sua noticia, muito obrigado por avisar

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  3. Nunca vi nenhum anime distópico, nem sabia que existia, mas na verdade ando meio off dos animes. Não sabia que Hospedeira era distópico, de qualquer forma a sinopse nunca me interessou. Na verdade, desse gênero só li a trilogia JV, mas tenho vontade de ler outros como Starters e NeverSky

    Té mais...
    http://bmelo42.blogspot.com.br/

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    1. Ainda não sei pq não comprei Never Sky na ultima vez que fui na saraiva

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